segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Plano de Atividades e Orçamento para 2016

O Plano de Atividades constitui uma peça fundamental na gestão institucional, é nele que se definem as linhas centrais de atuação e as estratégias a desenvolver no futuro.
Neste Plano iremos delinear as principais atividades que a Liga se propõe desenvolver durante o exercício de 2016, tendo sempre por base o cumprimento do objetivo primordial desta Instituição – apoiar os doentes dos Açores.
Assim e em conformidade com a alínea g) do art.º 24 dos nossos Estatutos, vimos submeter à vossa apreciação e votação o seguinte plano de ação:
Com a recente aquisição do prédio na freguesia da Ribeirinha, torna-se prioritário encetar contactos institucionais para pedidos de financiamento, eventuais candidaturas e elaboração dos respetivos projetos de arquitetura com vista à execução de um futuro projeto na área social e saúde, naquele local.
Cientes das dificuldades financeiras de um grande número de famílias da nossa comunidade, devido à atual conjuntura socioeconómica, será prioridade desta Instituição continuar a auxiliar, dentro das suas possibilidades, os doentes carenciados que todos os dias batem à nossa porta.
Continuar a proporcionar acolhimento e alojamento na Casa Solidária – Fernanda Trindade, aos doentes deslocados das outras ilhas, mantendo o ambiente familiar e acolhedor que já carateriza aquela casa.
Prosseguir com o banco de ajudas técnicas, ou seja, a cedência de camas articuladas, cadeiras de rodas, canadianas e outro material ortopédico, aos doentes carenciados.
Dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser realizado pelos nossos voluntários, junto dos doentes internados, no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, como a distribuição de jornais, o diálogo ameno e

reconfortante, o apoio nas refeições, o serviço de estética, o serviço religioso, etc.
Prosseguir com o voluntariado no Serviço de Urgência continuando a estabelecer a ponte entre o doente e o familiar, bem como no Hospital de Dia e na Consulta Externa com a distribuição de pequenos lanches. 
Envidar esforços de forma a satisfazer todos os pedidos de acompanhamento de doentes para fora da ilha, através dos nossos voluntários, pois esta é a faceta mais nobre do nosso voluntariado.
Promover ações de formação de forma a desenvolver novas competências e a melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos nossos voluntários.
Manter as especialidades médicas do nosso consultório e, se possível, aumentar o leque de opções, de modo a continuar a proporcionar uma alternativa válida aos doentes dos Açores.
A fim de complementar este projeto manteremos os protocolos com as unidades de saúde e entidades privadas, no Continente. 
Manter e incrementar novas parcerias e colaborações com instituições particulares de solidariedade social, entidades públicas e privadas, a fim de fortalecer a instituição e a reforçar os apoios aos doentes.
Continuar com o projeto “Prevenção da Doença”, pelas diversas freguesias da ilha, de forma a alertar a comunidade terceirense para os problemas resultantes da prática de maus hábitos.
Dar continuidade ao projeto social instalado na Casa da Ribeirinha. 
Realizar eventos de cariz social, com a finalidade de angariar fundos monetários e simultaneamente divulgar as atividades da Liga junto da comunidade local.
Lançar campanhas estratégicas para a angariação de novos sócios e, paralelamente, de novos voluntários.

Transmitir o trabalho e as atividades da Liga através do blogue e página da rede social facebook, para um maior conhecimento e aproximação dos sócios e público em geral à Instituição.
Manter o pagamento da Bolsa de Estudos – Fernanda Trindade.


Este Plano foi traçado de forma a manter as principais linhas de orientação e a estrutura organizacional da Liga, no entanto, caberá à nova Direção a execução do mesmo.
Sendo este um documento flexível, estando sujeito a alterações e mudanças devido a fatores externos, fazemos votos para que a nova Direção e restantes Órgãos Sociais encontrem sempre as melhores soluções e aproveitem todas as oportunidades que possam surgir de forma a reforçar a missão da Instituição e a melhorar a qualidade dos serviços prestados.

                                                                                           A Direção
Domingos Trindade
Elisa Serpa
Francisco Melo
Lúcia Parreira
Maria Encarnação Oliveira






As atividades previstas no Plano acima delineado serão suportadas pelo seguinte orçamento:
1.    CUSTOS
1.1         Despesas de Funcionamento

1.1.1    Pessoal………………………………………….…€ 37 886,54
Vencimentos………………………………….…€ 29 340,54
Encargos Sociais…………………………….….…€ 8 546,00


1.1.2    Encargos administrativos……………………….€ 21 667,00
Água, luz e gás…………………………………….€ 2 200,00
Telefones e outras comunicações……………..€ 1 700,00
Rendas e imóveis………………………………..…€ 6 600,00
Deslocações e despesas de representação…..€ 500,00
                        Seguro voluntários……………………….………...€ 500,00
                        Limpeza, higiene e conforto…………………..€ 2 000,00
                        Trabalho especializados………………………..€ 2 800,00
                        Bolsa de Estudos – Fernanda Trindade……...€ 1 750,00
                        Outros custos (consumíveis diversos)………...€ 1 717,00
                        Execução de projetos de arquitetura……….€ 2 000,00


1.2         Custos de manutenção e conservação………..…€ 8 300,00

De imóveis…………………………………………..€ 5 000,00
De equipamentos……………………………...….€ 3 300,00


1.3         Custos operacionais……………………………….....€ 39 550,34

Encargos com doentes(deslocações/estadias).€ 18 200,34
Apoio a carenciados (doentes e familiares)…...€ 16 600,00
Despesas com acompanhantes…………………...€ 3 350,00
Formação e Colóquios……………………………….€ 1 500,00


                                              TOTAL……………....€ 107 403,88




2.    PROVEITOS

2.1 Subsídios à exploração………………….……...…€ 68 903,88
2.1.1 Da Saudaçor…………………………...……….....€ 32 843,88
2.1.2 Do ISSA……………………………………….……...€ 36 060,00

2.2 Proveitos suplementares…………………….……..€ 17 000,00
2.2.1 Angariação de fundos………………………….....€ 5 500,00
2.2.2 Comparticipações (C. Solidária/Ribeirinha)....€ 11 500,00

2.3. Outros proveitos operacionais…………………...€ 21 500,00
2.3.1 Quotizações……………………………………...…€ 21 500,00

                                                        TOTAL…………...€ 107 403,88
















PARECER DO CONSELHO FISCAL
Nos termos da alínea c) do artigo 27.º dos Estatutos, o Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2016 foi submetido a parecer do Conselho Fiscal.
Efetuada uma análise aos documentos referidos, o Conselho Fiscal emite parecer favorável, atendendo ao cumprimento dos princípios geralmente aceites na elaboração deste tipo de documentos, nomeadamente, o do equilíbrio orçamental.
Deste modo, e porque a direção desta Instituição tem demonstrado capacidade de organização, elevado rigor na execução dos seus orçamentos e determinação na concretização dos objetivos a que se propõe, recomendamos à Assembleia Geral que aprove o Plano de Atividades e Orçamento sem reservas.

Angra do Heroísmo, 16 de novembro de 2015
O CONSELHO FISCAL
                            Dr.ª Cláudia Isabel Pereira de Azevedo Pamplona Ramos
Dr. João Carlos Barbosa Macedo
Dr. Oldemiro Aguiar do Rego