O Plano de Atividades
constitui uma peça fundamental na gestão institucional, é nele que se definem
as linhas centrais de atuação e as estratégias a desenvolver no futuro.
Neste Plano iremos delinear as principais atividades
que a Liga se propõe desenvolver durante o exercício de 2016, tendo sempre por
base o cumprimento do objetivo primordial desta Instituição – apoiar os doentes
dos Açores.
Assim e em conformidade com a alínea g) do art.º
24 dos nossos Estatutos, vimos submeter à vossa apreciação e votação o seguinte
plano de ação:
Com a recente aquisição do prédio na freguesia da
Ribeirinha, torna-se prioritário encetar contactos institucionais para pedidos
de financiamento, eventuais candidaturas e elaboração dos respetivos projetos
de arquitetura com vista à execução de um futuro projeto na área social e
saúde, naquele local.
Cientes das dificuldades financeiras de um grande número
de famílias da nossa comunidade, devido à atual conjuntura socioeconómica, será
prioridade desta Instituição continuar a auxiliar, dentro das suas
possibilidades, os doentes carenciados que todos os dias batem à nossa porta.
Continuar a proporcionar acolhimento e alojamento
na Casa Solidária – Fernanda Trindade, aos doentes deslocados das outras ilhas,
mantendo o ambiente familiar e acolhedor que já carateriza aquela casa.
Prosseguir com o banco de ajudas técnicas, ou
seja, a cedência de camas articuladas, cadeiras de rodas, canadianas e outro
material ortopédico, aos doentes carenciados.
Dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser
realizado pelos nossos voluntários, junto dos doentes internados, no Hospital
de Santo Espírito da Ilha Terceira, como a distribuição de jornais, o diálogo
ameno e
reconfortante,
o apoio nas refeições, o serviço de estética, o serviço religioso, etc.
Prosseguir com o voluntariado no Serviço de
Urgência continuando a estabelecer a ponte entre o doente e o familiar, bem
como no Hospital de Dia e na Consulta Externa com a distribuição de pequenos
lanches.
Envidar esforços de forma a satisfazer todos os
pedidos de acompanhamento de doentes para fora da ilha, através dos nossos
voluntários, pois esta é a faceta mais nobre do nosso voluntariado.
Promover ações de formação de forma a desenvolver
novas competências e a melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos nossos
voluntários.
Manter as especialidades médicas do nosso
consultório e, se possível, aumentar o leque de opções, de modo a continuar a
proporcionar uma alternativa válida aos doentes dos Açores.
A fim de complementar este projeto manteremos os
protocolos com as unidades de saúde e entidades privadas, no Continente.
Manter e incrementar novas parcerias e
colaborações com instituições particulares de solidariedade social, entidades
públicas e privadas, a fim de fortalecer a instituição e a reforçar os apoios
aos doentes.
Continuar com o projeto “Prevenção da Doença”,
pelas diversas freguesias da ilha, de forma a alertar a comunidade terceirense
para os problemas resultantes da prática de maus hábitos.
Dar continuidade ao projeto social instalado na
Casa da Ribeirinha.
Realizar eventos de cariz social, com a finalidade
de angariar fundos monetários e simultaneamente divulgar as atividades da Liga
junto da comunidade local.
Lançar campanhas estratégicas para a angariação de
novos sócios e, paralelamente, de novos voluntários.
Transmitir o trabalho e as atividades da Liga
através do blogue e página da rede social facebook, para um maior conhecimento
e aproximação dos sócios e público em geral à Instituição.
Manter o pagamento da Bolsa de Estudos – Fernanda Trindade.
Este Plano foi traçado de forma a manter as
principais linhas de orientação e a estrutura organizacional da Liga, no
entanto, caberá à nova Direção a execução do mesmo.
Sendo este um documento flexível, estando sujeito
a alterações e mudanças devido a fatores externos, fazemos votos para que a
nova Direção e restantes Órgãos Sociais encontrem sempre as melhores soluções e
aproveitem todas as oportunidades que possam surgir de forma a reforçar a
missão da Instituição e a melhorar a qualidade dos serviços prestados.
A Direção
Domingos
Trindade
Elisa
Serpa
Francisco
Melo
Lúcia
Parreira
Maria
Encarnação Oliveira
As atividades previstas no Plano acima delineado
serão suportadas pelo seguinte orçamento:
1.
CUSTOS
1.1
Despesas de
Funcionamento
1.1.1 Pessoal………………………………………….…€ 37 886,54
Vencimentos………………………………….…€
29 340,54
Encargos
Sociais…………………………….….…€ 8 546,00
1.1.2 Encargos administrativos……………………….€ 21 667,00
Água,
luz e gás…………………………………….€ 2 200,00
Telefones
e outras comunicações……………..€ 1 700,00
Rendas
e imóveis………………………………..…€ 6 600,00
Deslocações
e despesas de representação…..€ 500,00
Seguro
voluntários……………………….………...€ 500,00
Limpeza, higiene e
conforto…………………..€ 2 000,00
Trabalho
especializados………………………..€ 2 800,00
Bolsa de Estudos –
Fernanda Trindade……...€ 1 750,00
Outros custos
(consumíveis diversos)………...€ 1 717,00
Execução de projetos de
arquitetura……….€ 2 000,00
1.2
Custos de
manutenção e conservação………..…€ 8 300,00
De imóveis…………………………………………..€ 5
000,00
De equipamentos……………………………...….€
3 300,00
1.3
Custos
operacionais……………………………….....€ 39 550,34
Encargos com
doentes(deslocações/estadias).€ 18 200,34
Apoio a
carenciados (doentes e familiares)…...€ 16 600,00
Despesas com
acompanhantes…………………...€ 3 350,00
Formação e
Colóquios……………………………….€ 1 500,00
TOTAL……………....€
107 403,88
2.
PROVEITOS
2.1
Subsídios à exploração………………….……...…€
68 903,88
2.1.1 Da
Saudaçor…………………………...……….....€ 32 843,88
2.1.2 Do
ISSA……………………………………….……...€ 36 060,00
2.2
Proveitos suplementares…………………….……..€ 17 000,00
2.2.1
Angariação de fundos………………………….....€ 5 500,00
2.2.2
Comparticipações (C. Solidária/Ribeirinha)....€ 11 500,00
2.3.
Outros proveitos operacionais…………………...€ 21 500,00
2.3.1
Quotizações……………………………………...…€ 21 500,00
TOTAL…………...€
107 403,88
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Nos termos da alínea c) do artigo
27.º dos Estatutos, o Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2016 foi
submetido a parecer do Conselho Fiscal.
Efetuada uma análise aos
documentos referidos, o Conselho Fiscal emite parecer favorável, atendendo ao
cumprimento dos princípios geralmente aceites na elaboração deste tipo de
documentos, nomeadamente, o do equilíbrio orçamental.
Deste modo, e porque a direção
desta Instituição tem demonstrado capacidade de organização, elevado rigor na
execução dos seus orçamentos e determinação na concretização dos objetivos a
que se propõe, recomendamos à Assembleia Geral que aprove o Plano de Atividades
e Orçamento sem reservas.
Angra do Heroísmo, 16 de novembro
de 2015
O CONSELHO FISCAL
Dr.ª Cláudia Isabel Pereira de Azevedo Pamplona Ramos
Dr. João Carlos Barbosa Macedo
Dr. Oldemiro Aguiar do Rego